Trabajo rural y las condiciones de salud de las familias del Movimiento Sin Tierra - MST y de trabajadores rurales temporales: el caso de Unaí, MG
PDF (Português (Brasil))

Cómo citar

Carneiro, F. F., Roque, W., Búrigo, A. C., Viana, F. C., Bertolini, V. A., & Tambellini, A. T. (2010). Trabajo rural y las condiciones de salud de las familias del Movimiento Sin Tierra - MST y de trabajadores rurales temporales: el caso de Unaí, MG. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 3(4), Pág. 38–52. https://doi.org/10.18569/tempus.v3i4.743

Resumen

famílias do MST e dos bóias-frias de Unaí-MG com enfoque nas relações de trabalho, produção, segurança alimentar, organização política, acesso aos serviços e políticas públicas. Foram coletados dados por meio de questionários aplicados a 202 famílias, e realizadas observação estruturada e discussões em grupo. Serão destacados também os resultados do processo de apresentação e discussão dos dados analisados para as comunidades pesquisadas. Os trabalhadores bóias-frias apresentaram um alto índice de insegurança alimentar (39,5%) e estavam mais expostos aos agrotóxicos se comparados aos assentados e acampados. A grande maioria das famílias de bóias frias gostaria de mudar de ocupação e entre o que havia de pior no trabalho estava a hora de acordar e o deslocamento. Mais da metade das famílias do assentamento conseguia viver apenas da produção do lote e entre as famílias acampadas 22,1% conseguiam retirar seu sustento do lote. As famílias do MST têm maior dificuldade de acesso ao SUS, porem o fato de ser Sem Terra, estar organizado, melhora as perspectivas de sua saúde em comparação com os bóias-frias. A modernização conservadora no campo brasileiro têm agravado as condições de vida e trabalho dos bóias-frias, enquanto que a Reforma Agrária tem possibilitado uma melhor condição de vida e de saúde para as famílias, quando comparadas nas áreas estudadas.
https://doi.org/10.18569/tempus.v3i4.743
PDF (Português (Brasil))