https://tempus.unb.br/index.php/tempus/issue/feedTempus – Actas de Saúde Coletiva2024-03-11T20:25:51+00:00Profa. Dra. Elmira Simeãorevistatempusactas@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong>Tempus – Actas de Saúde Coletiva</strong></p> <p><strong>ISSN 1982-8829</strong></p>https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/3364ESTRATÉGIAS DE TRABALHO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM2024-03-11T20:25:51+00:00Alana Mara Salviano da silva salviano da silvaalaanamara@gmail.com<p><strong>RESUMO</strong></p> <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo deste estudo foi investigar quais estratégias foram realizadas desde a criação da PNAISH. <strong>Metodologia</strong>: Tratou-se de um estudo de revisão integrativa de forma descritiva, realizado no período de fevereiro a março de 2021, pesquisado nas bases de dados Electronic Library online (Scielo), Biblioteca virtual de saúde (BVS), na presença dos Descritores da ciência de saúde (DeCS): política nacional, saúde do homem e estratégia saúde da família, todos no idioma português. Respeitando todas as etapas do estudo de revisão integrativa. Foram encontrados na SCIELO 44 artigos e na BVS 05 artigos. <strong>Resultados:</strong> Após a análise dos artigos selecionados, delimitou-se a amostra em 10 estudos elegíveis para a revisão crítica reflexiva. Os achados estão organizados conforme figura1- fluxograma, e quadro. <strong>Conclusão: </strong>Conclui-se que só a implementação da política ainda não tem sido suficiente para a ampliação do cuidado à saúde do homem e que existem lacunas nas estratégias realizadas pela atenção primária de saúde que precisam ser repensadas.</p> <p><strong>Palavras chave: </strong>Política nacional, Saúde do homem, estratégia saúde da família.</p> <p> </p>Copyright (c) https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/3363QUE FATORES ESTÃO ASSOCIADOS A UM MAIOR TEMPO DE ESPERA PARA ATENDIMENTO NOS CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS DO BRASIL? 2024-03-07T16:45:04+00:00Luana de Souza Ribeiroluana_sribeiro@yahoo.com.brSophia Queiroz Marques dos Santossoqueirozm@hotmail.comMaria Helena Rodrigues Galvãomhrgalvao@gmail.comAngelo Giuseppe Roncalli da Costa Oliveiraroncalli@terra.com.br<p><strong>RESUMO:</strong></p> <p>O estudo buscou avaliar fatores individuais e contextuais relacionados ao tempo de espera em Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) no Brasil. Utilizando dados do PMAQ-CEO 1º ciclo, analisou 8.898 usuários de 935 CEO. A variável dependente foi o tempo de espera categorizado em menor ou igual a um mês. Fatores individuais incluíram sexo e renda familiar, enquanto contextuais envolveram renda per capita, porte populacional e Índice de Gini. Resultados indicam menor espera em municípios menos populosos (RP=0,37; p<0,001), com maior desigualdade social (RP=0,77, p=0,003) e para usuários masculinos (RP=0,91; p=0,045). Maior tempo de espera associado a menor renda familiar (RP=1,64, p=0,006) e CEO em municípios com menor renda per capita (RP=1,78, p<0,001). A análise da espera por atendimento indica desigualdade. Os fatores associados a um maior tempo de espera em nível individual é ser do sexo feminino e ter menor renda familiar, e ao analisarmos o contexto municipal, cidades pouco desenvolvidas economicamente possuem menor agilidade no serviço prestado. </p>Copyright (c) https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/3362Comparativo de Diferentes Métodos de Captura de Triatomíneos na Amazônia Ocidental Brasileira2024-03-06T23:45:46+00:00Karoline Silva da Cruz karolinezurc@gmail.comDionatas Ulises de Oliveira Meneguettidionatas.meneguetti@ufac.brLuís Marcelo Aranha Camargospider@usp.br<p>A Doença de chagas (DC) ou tripanossomíase americana está entre as parasitoses de importância médica e social na América latina, tendo como agente etiológico o protozoário <em>Trypanossoma cruzi</em>. No Brasil em 2020 foram confirmados aproximadamente 146 casos de Doença de Chagas Aguda (DCA), sendo que destes, foram registrado três casos de óbito no estado do Pará. Além disso, a região Norte apresentou maior número de casos registrados da DCA, consequentemente também registrou-se a maior taxa de incidência da doença para a região. No estado do Acre são descritas 11 espécies, grande parte dessas espécies, são associadas a infecção <em>T. cruzi </em>ou <em>T. rangeli</em>. Na Amazônia, os triatomíneos invadem as habitações humanas em busca de alimento, atraídos pela luminosidade ou após as destruições de seus ecótopos naturais, o que acaba favorecendo a ocorrência de uma infecção chagásica vetorial. O presente estudo tem como objetivo de realizar um comparativo dos diferentes métodos de captura de triatomíneos e relatar encontro ocasionais “atípicos” de triatomíneos em espaços públicos no estado do Acre, Amazônia Ocidental. O estudo foi desenvolvido no estado do Acre, nos municípios Cruzeiro do Sul em áreas periurbanas (às margens da Estrada variante) (7°42'36.10''S 72°38'27.31"O) e na Comunidade Boca do Moa (7°39'21.42"S 72°40'44.85"O) e no Projeto de Assentamento Nova Cintra (7°49'16.33''S 72°39'56.27''O) no município de Rodrigues Alves. A pesquisa teve periodicidade de um ano, com coletas trimestrais realizadas entre agosto de 2017 a dezembro de 2018. Para a captura dos triatomíneos foi utilizada os métodos de: busca ativa (no ambiente peridomiciliar e em dissecção de palmeiras), busca passiva intradomiciliar e utilizando armadilhas luminosas (modelo Luiz de Queiroz) e de interceptação de voo (a armadilha suspensa do tipo Rafael & Gorayeb e o modelo tradicional a Armadilha Malaise). A identificação dos triatomíneos coletados foi realizada a partir de caracteres morfológicos externos, utilizando como ferramenta de identificação as chaves dicotômicas Lent e Wygodzinsky, Rosa et al., Galvão e Jurberg et al.. Também foi realizado a pesquisa de flagelados a partir do conteúdo intestinal dos triatomíneos, obtidos por compressão abdominal. O presente trabalho resultou na captura de 201 triatomíneos, distribuídos em cinco espécies pertencentes a dois gêneros: <em>Rhodnius </em>e <em>Eratyrus</em>. As espécies <em>Rhodnius </em>sp, <em>Rhodnius </em>sp1 (padrão <em>R. Montenegrensis</em>/<em>R. Robustus</em>) e <em>Rhodnius </em>sp2 (padrão <em>R. pictipes</em>/<em>R. stali</em>), . somadas representaram 62,7% dos triatomíneos coletados, seguido da espécie <em>R. montenegrensis </em>24,4%, <em>R. pictipes </em>com 8,0%, <em>R. stali </em>e <em>Eratyrus mucronatus</em>, ambos com 2,5%. Todas essas espécies já foram descritas anteriormente no estado do Acre. Dentre os métodos de coletas aplicados, apenas a busca ativa em dissecção de palmeiras (PA) em <em>Attalea butyracea </em>e busca passiva em ambiente intradomiciliar (ID) foram eficientes. Sendo que, o primeiro método (PA) capturou 82,6% e o segundo (ID) 17,4% dos triatomíneos. O método de dissecação em palmeiras possibilitou a coleta de todos os estágios de desenvolvimento dos triatomíneos. A ocorrencia de <em>T. cruzi </em>foi evidenciado em 16,9% dos triatomíneos coletado. Já a busca passiva em ambiente intradomiciliar foi capturado apenas indivíduos adultos. Foi possível capturar todos os estágios de desenvolvimento dos triatomíneos, sendo 34,8% iniciais (N1 e N2), 36,7% intermediários (N3, N4 e N5) e 28,4% dos adultos. Já os métodos de busca ativa em dissecção de palmeiras <em>Mauritia flexuosa</em>, busca ativa no ambiente peridomiciliar, armadilhas luminosas modelo Luiz de Queiroz e armadilhas suspensas do tipo Rafael & Gorayeb não foram eficientes no presente estudo. Novos estudos são fundamentais para a região amazônica utilizando métodos de captura de triatomíneos, para compreender melhor a eficácia dessas armadilhas e possivelmente modelar de acordo com a área de estudo.</p>Copyright (c) https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/3361Microbiota Fúngica de Unidades de Terapia Intensiva na Amazônia Ocidental Brasileira2024-03-06T23:32:07+00:00Manuela Albuquerque Lima Ribeiroalrmanuela@gmail.comDionatas Ulises de Oliveira Meneguettidionatas.meneguetti@ufac.brMariane Albuquerque Lima Ribeiro mariane.ribeiro@ufac.br<p>Introdução: Os fungos são organismos presentes em vários ecossistemas e que se proliferam em diferentes circunstâncias, podendo ou não ser favoráveis ao seu crescimento. Diante disto, os agentes fúngicos apresentam facilidade em se colonizar e produzir toxinas, inflamações e infecções, principalmente em pacientes imunocomprometidos que são encontrados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Analisar a microbiota fúngica cultivável em Unidades de Terapia Intensiva na Amazônia Ocidental Brasileira. Método 1.: Utilizou-se a revisão integrativa para identificar a ocorrência fúngica em UTI’s. Esta revisão usou as seguintes combinações de palavras-chave: “Fungi and Intensive care unit”, “Brazil” e “Fungi and ICU” nas bases de dados Scielo, BVS e Pubmed. Foram incluídos artigos completos e publicados no período de dez anos (2011 – 2021). Método 2.: Trata-se de um estudo observacional realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva na cidade de Rio Branco, Acre em março a maio de 2017. Em 03 coletas distintas, com o total 126 placas de Petri expostas com os meios de cultura Ágar Sabouraud com cloranfenicol 2% e Ágar Mycosel, utilizando como pontos de exposição os 21 condicionadores de ar divididos em setores, modelo split residencial. Após o crescimento das Unidades Formadoras de Colônias ocorreu a contagem de colônias e o isolamento para a caracterização morfológica dos fungos isolados. Em seguida, quantificação, foi calculada a concentração de fungos por metros cúbicos de ar (UFC.m<sup>-3</sup>). Resultado 1.: Foram selecionados 27 artigos, deste total 51,7% (15 artigos) correspondendo as unidades de terapia intensiva adultos e 48,3% (14 artigos) de unidades pediátrica/neonatal. Os gêneros fúngico que apresentaram maior ocorrência foram <em>Candida</em> (47%) e <em>Aspergillus</em> (9,8%) dos estudos incluídos. A corrente sanguínea apresentou a maior via de contaminação por gênero fúngico em pacientes graves. Resultados 2.: Dentre as três coletas realizadas, a terceira coleta apresentou maior quantidade de unidades formadoras de colônias com 48,6%. Foram isolados no total dos 13 gêneros, sendo eles fungos filamentosos (85,5%) e leveduriformes (14,5%). Dos filamentosos mais frequentes <em>Cladosporium </em>spp. (33,0%), <em>Aspergillus</em> spp. (30,4%) e <em>Penicillium </em>spp<em>. </em>(19,6%) e os leveduriformes <em>Candida </em>spp. (52,6%), <em>Trichosporon </em>spp. (36,9%.) A unidade formadora de colônia por metros cúbicos não houve diferença entre os Núcleos no mesmo período de coleta, porém na 1ª e 3ª coleta, o Núcleo 1 apresentou maior média. Conclusão: Nos estudos de revisão e o observacional, houve semelhança nos gêneros fúngicos identificados, os filamentosos <em>Cladosporium</em>, <em>Aspergillus</em> e <em>Penicilllium </em>e das leveduras a presença do<em> Candida</em>.</p>Copyright (c)