Abstract
Este relato de experiência se refere ao povo
Guarani da aldeia Boa Esperança (Tekoa Porã),
localizada no município de Aracruz (Estado
de Espírito Santo). O mencionado povo,
pertencente ao grupo Mbya, migrou desde a
década de 1940, partindo do Rio Grande do
Sul até a sua localização atual. Enfatiza-se a
relação de conflito com a multinacional Aracruz
Celulose e a regularização das terras dos povos
Guarani e Tupinikim. No que se refere à cultura,
1 Estudante de Enfermagem. Faculdade de Ciências da
Saúde (FS) – Universidade de Brasília (UnB);
2 Doutora em Sociologia. Professora do Departamento
de Saúde Coletiva (FS/UnB), Coordenadora do Projeto
Vidas Paralelas Indígena (PVPi);
3 Doutor em Saúde Pública. Professor do Departamento
de Saúde Coletiva (FS/UnB), tutor do PVPi;
4 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências
da Saúde da UnB; Pesquisadora Associada do
Núcleo de Estudos em Saúde Pública / NESP, tutora do
PVPi;
5 Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento
de Enfermagem (FS/UnB), tutora do PVPi;
6 Médica. Servidora do Governo do Distrito Federal, tutora
do PVPi.
detaca-se a espiritualidade e o uso de um local
sagrado não havendo, contudo, um pajé que
atenda outras necesidades espirituais. No que
tange à atenção à saúde da população, a mesma
precisa de ampliação de cobertura e de melhor
infraestrutura. Destaca-se a necessidade de
formação de um número maior de estudantes
indígenas em universidades.