Projeto Vidas Paralelas Indígena: revelando o povo Piratapuia / Waíkhana do Amazonas, Brasil
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Como Citar

Nery, E., Hoefel, M. da G. L., Hamann, E. M., Severo, D. O., & Santos, S. M. dos. (2012). Projeto Vidas Paralelas Indígena: revelando o povo Piratapuia / Waíkhana do Amazonas, Brasil. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 6(1), pag. 79-90. https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1099

Resumo

Este relato de experiência se refere ao povo Piratapuia ou Waíkhana, que habita o Noroeste do Estado do Amazonas. Neste caso, mais especificamente ao componente desse grupo étnico, no município de Santa Isabel do Rio Negro. Relata-se a história do grupo étnico enfatizando sua migração do alto para o médio Rio Negro, a influência da missão saleciana e da invasão dos garimpeiros bem como a convivência com outros grupos étnicos (tukano, yanomami, entre outros). A seguir, são mostrados detalhes da organização social que 1 Estudante de Nutrição. Faculdade de Ciências da Saúde (FS) – Universidade de Brasília (UnB); 2 Doutora em Sociologia. Professora do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), Coordenadora do Projeto Vidas Paralelas Indígena (PVPi); 3 Doutor em Saúde Pública. Professor do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), tutor do PVPi; 4Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UnB; Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos em Saúde Pública / NESP, tutora do PVPi; 5 Doutora em História. Professora do Departamento de Enfermagem (FS/UnB), tutora do PVPi. inclui a estrutura de clãs com suas hierarquias. Descrevem-se as diversas associações indígenas da região que conseguiram criar uma consciência na população do municípío, onde atualmente 90,0% se assume como pertencente a grupos étnicos indígenas. No que se refere à cultura, detacam-se as práticas de cura e autocuidado providas pelos benzederos. A estrutura sanitária pertence ao pólo de Sta. Isabel com um hospital e uma unidade básica de saúde, sendo que o Distrito Especial Indígena de Saúde foi ampliado para garantir cobertura ao médio Rio Negro. Porém apontam-se as dificuldades geradas pelas enormes distâncias de deslocamento
https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1099
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