Projeto Vidas Paralelas Indígena: revelando o povo Tupinikim do Espírito Santo, Brasil.
PDF

Como Citar

Oliveira, V. B. de, Hoefel, M. da G. L., Hamann, E. M., Severo, D. O., & Santos, S. M. dos. (2012). Projeto Vidas Paralelas Indígena: revelando o povo Tupinikim do Espírito Santo, Brasil. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 6(1), pag. 99-107. https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1101

Resumo

Este relato de experiência se refere ao povo Tupinikim, habitante de um território localizado no município de Aracruz (Estado de Espírito Santo), e que representa um dos setores sociais mais antigo da área, pertencente ao tronco lingüístico Tupi da família tupi-guarani. Além de dados históricos que datam da colonização portuguesa e redução jesuítica, enfatiza-se na situação criada pelo governo estadual que resultou na compra e posse por parte de uma 1 Estudante de Enfermagem. Faculdade de Ciências da Saúde (FS) – Universidade de Brasília (UnB); 2 Doutora em Sociologia. Professora do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), Coordenadora do Projeto Vidas Paralelas Indígena (PVPi); 3 Doutor em Saúde Pública. Professor do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), tutor do PVPi; 4Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UnB; Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos em Saúde Pública / NESP, tutora do PVPi; 5 Doutora em História. Professora do Departamento de Enfermagem (FS/UnB), tutora do PVPi. multinacional (Aracruz Celulose) das terras indígenas, sua invasão por posseiros e na luta dos povos indígenas pela sua reintegração. Finalmente foi homologada a demarcação de 18.100 hectares das “Terras Indígenas Comboios e Tupinikim” recentemente em 2009. Descrevem-se as associações indígenas que unem os tupinikim e gaurani. Detalha-se a incipiente presença de estudantes indígenas em universidades públicas e a perda gradual dos conhecimentos e práticas tradicionais. O Distrito Sanitário Especial Indígena de Minas Gerais / Espírito Santo (DESEI) é responsável pela atenção à saúde dos indígenas dos dois Estados e tem sua sede na cidade de Governador Valadares (MG), muito distante de Aracruz, o qual implica em dificuldades administrativas.
https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1101
PDF