Participação social em Saúde do Trabalhador: Avanços, desafios e perspectivas contemporâneas
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Como Citar

HOEFEL, M. da G. L., & SEVERO, D. O. (2011). Participação social em Saúde do Trabalhador: Avanços, desafios e perspectivas contemporâneas. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 5(4), pg. 119–138. https://doi.org/10.18569/tempus.v5i4.1062

Resumo

Este estudo busca analisar o processo de construção da participação social em saúde do trabalhador, seus avanços e desafios, bem como identificar e refletir sobre novas formas de expressão da participação dos trabalhadores, seja nas esferas do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS) ou no âmbito dos movimentos sociais e espaços construídos pela sociedade civil organizada. Foram analisadas as experiências do Processo de Devolução das Resoluções da III Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (CNST) e da formação da Rede Escola Continental em Saúde do Trabalhador (REC-ST). Trata-se de uma pesquisa documental, com abordagem qualitativa, tendo como fonte de dados documentos oficiais e 1 Médica. Doutora em Sociologia. Professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília; Coordenadora Nacional do Projeto Vidas Paralelas 2 Fisioterapeuta. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. Mestre em Saúde Pública. Equipe de Formação do Projeto Vidas Paralelas. revisão de literatura. Os resultados indicam que a Devolução das Resoluções da III CNST possibilitou a manutenção dos debates locais com representantes do controle social, o estreitamento das relações entre distintas esferas, bem como a ampliação do envolvimento dos trabalhadores na elaboração de mecanismos de concretização das políticas. Por outro lado, a REC-ST apresenta características híbridas. Embora proponha atuar tanto no âmbito do controle social instituído como nos espaços dos movimentos sociais, fóruns e outras esferas de debate do contexto atual, a análise indica que seus avanços mais substantivos se deram no plano do controle social do SUS e que seu principal desafio é a construção da autonomia na implementação das suas ações. Nota-se que a contemporaneidade tem impulsionado o diálogo e a coexistência de novas e velhas formas de participação social.
https://doi.org/10.18569/tempus.v5i4.1062
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