FAKE NEWS E VACINAS NA ERA “PÓS-VERDADE”

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Dresch, L. da S. C., Preto, D. R., de Faria, M. A., Casagrande, A. do P., Schmitz, D., Domingues, H. da S., & Rocha, C. M. F. (2021). FAKE NEWS E VACINAS NA ERA “PÓS-VERDADE”. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 14(2), 9–24. Recuperado a partir de https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/2610

Resumen

A produção e disseminação de notícias falsas, ou fake news, no campo da saúde têm crescido e comprometido a capacidade dos agentes públicos e cidadãos para atenuarem os efeitos que podem causar. De abordagem mista, este texto busca analisar os textos classificados como fake news sobre vacinação, disponibilizados pelo portal do Ministério da Saúde do Brasil, chamado “Saúde sem Fake News”. Foram selecionadas, de 24 de agosto de 2018 a 3 de setembro de 2019, onze notícias sobre vacinação, classificadas como falsas no portal, e analisadas a partir dos discursos veiculados: quatro focam em supostos efeitos adversos de vacinas, duas tratam da vacina contra HPV e as demais abordam a prevenção da febre amarela, sarampo e câncer, além de perpassarem a produção de vacinas, a efetividade das estratégias de vacinação, eventos adversos pós-vacinação, entre outras. Tais tópicos das fake news são resultado da hesitação vacinal generalizada em diferentes épocas da história sanitária do Brasil e do mundo. O impacto disso vai além da saúde individual, adentrando no perfil epidemiológico de toda uma sociedade. Considerando-se a importância que este tema possui no campo da prevenção em saúde, urge que sejamos capazes de estabelecer mecanismos de regulação sobre a produção e compartilhamento de notícias falsas.
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