Resumen
Este trabalho teve o objetivo de conhecer a percepção dos profissionais que vivenciam sua prática de trabalho em equipes interdisciplinares de serviços inseridos no Hospital Universitário de Brasília (HUB) da Universidade de Brasília (UnB) sobre o acolhimento. Pretendeu-se estimular a reflexão sobre o acolhimento; conhecer os objetivos e a operacionalização do acolhimento nos Serviços; além de identificar a compreensão dos profissionais acerca das necessidades dos usuários. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva. Os dados foram coletados por meio de questionário com perguntas abertas. Participaram da pesquisa 14 profissionais, dos quais quatro são do CMI, um do Projeto Com-Vivência e nove do UNACON. Constatou-se que as concepções de acolhimento estão de acordo com os conceitos e reflexões dos autores referenciados na literatura e as bases teóricas que fundamentam a prática do acolhimento, se pautam na legislação do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Política Nacional de Humanização (PNH). Identificou-se que a presença de elementos como vínculo, forma de olhar, escuta e fornecimento de informações contribuem para uma compreensão de acolhimento coerente com os princípios do SUS e com a Reforma Sanitária cuja proposta pauta-se na concepção ampliada de saúde e na garantia dos direitos sociais. Observou-se que a maioria reconhece o acolhimento como uma intervenção profissional e a caracterizam como uma atividade de natureza individual e coletiva com momento específico e proposta definida. Concluiu-se que é necessário ampliar a concepção de acolhimento para além da atividade específica, exigindo um investimento maior na habilidade de cuidar e estar atento para acolher.Citas
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