FLUOTERAÇÃO DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO ESTADO DE PERNAMBUCO: DO ESTADO DA ARTE À VIGILÂNCIA DA SAÚDE BUCAL
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Eufrazio do Nascimento, C. R., Borba de Andrade, B. R., Baracho da Silva, J. A., & de Lima Martelli, P. J. (2020). FLUOTERAÇÃO DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO ESTADO DE PERNAMBUCO: DO ESTADO DA ARTE À VIGILÂNCIA DA SAÚDE BUCAL. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 14(1), Pág. 77–88. https://doi.org/10.18569/tempus.v14i1.2655

Resumen

: A cárie dentária representa, em termos de saúde bucal, o principal agravo em saúde pública no Brasil, atingindo, ainda que de modo desigual, grande parte da população brasileira. O uso do flúor em saúde pública, sob a forma de fluoreto, é considerado o principal fator de proteção, decisivo para a obtenção de expressiva redução na prevalência da doença. A fluoretação das águas é considerada a principal medida para reduzir a prevalência da doença. Apesar da fluoretação ser obrigatória no Brasil desde 1974, várias cidades brasileiras não fluoretam suas águas. O objetivo deste estudo foi analisar teores de flúor nas águas de abastecimento público da 3ª macrorregião de saúde de Pernambuco, em municípios com 50.000 habitantes ou mais. Trata-se de uma pesquisa de estudo analítico transversal a partir da comparação obtida pelos dados primários do projeto VIGIFLÚOR e secundários disponibilizados pela COMPESA, Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISÁGUA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS). Foi observado a presença de flúor natural em teores significativos nos mananciais, porém essa concentração não chega na ponta da rede de abastecimento público. Este estudo reforça a necessidade de que a água de abastecimento dos municípios de Serra Talhada, Arcoverde e Buíque sejam fluoretados artificialmente e o seu controle de vigilância seja realizado por meio de programas de heterocontrole, para atingir seu benefício máximo para proteção da cárie e evitar o risco de causar fluorose.
https://doi.org/10.18569/tempus.v14i1.2655
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Citas

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