Resumen
Este artigo surgiu a partir da produção teórico-clínica realizada nos dois anos de residência multiprofissional em saúde mental na cidade de Campinas que teve como campo de atuação num CAPS III, um Centro de Convivência, uma oficina de trabalho e geração de renda e uma rádio comunitária na cidade de Montevidéu (Uruguai) visitada durante o estágio eletivo. Tem-se por objetivo integrar as diversas experiências vivenciadas, a partir do campo da comunicação humana e suas alterações, consequentemente fomentar a discussão sobre a inclusão de outros núcleos de saber nas equipes de saúde mental, tanto infantil quanto adulto, registrar as possibilidades de inserção da fonoaudiologia na saúde mental, ampliar a visão dos profissionais da saúde mental para com o núcleo da fonoaudiologia. Como resultado, foi possível desenvolver e construir um processo coletivo pressupondo a ideia de clínica ampliada, possibilitando complementariedade dos núcleos de saber e o reconhecimento dos sujeitos no processo de cogestão de coletivos como um processo que permite a participação dos sujeitos no processo de trabalho e possibilita a capacidade de analisar e intervir sobre o mundo.Citas
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Infográficos: dados gerais do município. [online] Disponível na internet via http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=350950. Arquivo consultado em 20 de Setembro de 2015.
Brasil. Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005.
Ribeiro VV, Panhoca I, Dassie-Leite AP, Bagarollo, MF. Grupo terapêutico em fonoaudiologia: revisão de literatura. Rev. Cefac [online]. 2012; 14: 544-552.
Souza APR, Crestani AH, Vieira CR, Machado FCM, Pereira LL. O grupo na fonoaudiologia: origens clínicas e na saúde coletiva. Rev. CEFAC [online]. 2011; 13: 140-151.
Sigolo C, Lacerda CBF. Da suspeita à intervenção em surdez: caracterização deste processo na região de Campinas/SP. Soc. Bras. Fonoaudiol. [online]. 2011; 23: 32-37.
Zaboni ZC, Iorio MCM. Reconhecimento de fala no nível de máximo conforto em pacientes adultos com perda auditiva neurossensorial. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. [online]. 2009; 14: 491-97.
Pires N. Síndromes mentais e doenças cerebrais. Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 1953; 11: 42-52.
Frank RL, Yaffe K, Xia J, Xue Q, Harris TB, Purchase-Helzner E, Satterfiel S, Ayonayon HN, Ferrucci L, Simonsick EM. Hearing Loss and Cognitive Decline in Older Adults. Jama Internal Medicine. 2013; 173: 293-99.
Swenor BK, Ramulu PY, Willis JR, Friedman D, Lin FR. The Prevalence of Concurrent Hearing and Vision Impairment in the United States. Jama Internal Medicine. 2013; 173: 312-13.
Santos JP. Análise de práticas da fonoaudiologia e a subjetividade em serviços desmanicomializantes, de inclusão social e saúde mental. Disponível na internet via http://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/2016/page/tcc_juliana_pinheiro.pdf. Arquivo consultado em 26 de Janeiro de 2017.
Pollonio CF, Freire RMA. O brincar na clínica fonoaudiológica. Dist. Comun., São Paulo, 2008; 20(2): 267-278.
Brissant TMV. O brincar e a constituição da linguagem na clínica fonoaudiológica. 2006. 126p. Monografia (mestrado em ciências da linguagem) – Universidade Católica de Pernambuco. Recife, 2006.
Oliveira ACS, Almeida EOC, Oliveira SMSS, Pinto ABD. Como brincam as crianças surdas: um estudo à luz da fonoaudiologia. Psic, São Paulo; 2006; 7(2): 77-84.
Amarante P, Belloni F. Ampliando o direito e produzindo cidadania. In: Pinho KLR, (org.). Relatos de experiências em inclusão social pelo trabalho na saúde. Compacta gráfica e editora. São Paulo: 2014. 15-19.
Tykanori, R. Reforma psiquiátrica, economia solidária e cooperativismo social. In: Pinho KLR, (org.). Relatos de experiências em inclusão social pelo trabalho na saúde. Compacta gráfica e editora. São Paulo: 2014. 21-23.
Brasil Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Franco CM, Franco TB. Linhas do cuidado integral: uma proposta de organização da rede de saúde. Disponível na internet via http://www.saude.rs.gov.br/upload/1337000728_Linha%20cuidado%20integral%20conceito%20como%20fazer.pdf. Arquivo consultado em 20 de Setembro de 2015.
Campos GWS, Amaral MA. A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2007. 12(4): 849-859. Disponível na internet via http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000400007&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000400007. Arquivo consultado em 20 de Setembro de 2015.