Humanização hospitalar e violência simbólica: a percepção das mães em UTIs Neonatais
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Valderramas, L. R. V., & Mafra, L. A. S. (2016). Humanização hospitalar e violência simbólica: a percepção das mães em UTIs Neonatais. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 10(3), pág. 99–114. https://doi.org/10.18569/tempus.v10i3.1914

Resumen

O artigo procura situar o processo de humanização no campo das relações de poder e analisa a ocorrência da violência simbólica como agravante da desumanização em hospitais. Para consecução do objetivo, foi realizada pesquisa qualitativa com mães cujos filhos estiveram internados em UTI Neonatal. A partir do resgate da história oral de vida os relatos foram tratados pelo método da Análise de discurso, proposto por Bardin (1977), sendo categorizados em fatores humanizadores e desumanizadores. Os relatos associados aos fatores humanizadores valorizaram o tratamento personalizado e não apenas de acordo com procedimentos técnicos. Quanto aos fatores desumanizadores, além da falta de estrutura física dos hospitais, emergem os relatos de não-acolhimento, de hostilidade e violência simbólica, evidenciando que o processo de humanização passa, sobretudo, pelo estabelecimento de relações menos assimétricas de poder entre a equipe hospitalar e as mães acompanhantes.
https://doi.org/10.18569/tempus.v10i3.1914
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