Resumen
El uso del Sistema de Información Geográfica (SIG), como herramienta en estudios epidemiológicos, se ha convertido en algo usual en Salud Pública. Aunque en estudios sobre el cáncer el análisis espacial es poco utilizado en el país, posee un gran potencial para ayudar en modelos de planificación de salud. El objetivo de este trabajo es presentar un método empírico de análisis de patrones espaciales en casos de incidencia de cánceres considerados raros que afectan a la población de 0 a 19 años, discutiendo la aplicabilidad de la estadística espacial y los posibles usos de la interpretación de la disposición espacial de los eventos. Se utilizó el GIS para georreferenciar las tasas de incidencia de casos de cánceres de algunos grupos de la Clasificación Internacional de Cáncer Infantil (CICI), según edad y sexo, y por centros de salud de sus hogares. Se estimaron la morbilidad estandarizada (SMR). Para controlar la inestabilidad, debido al pequeño número de casos, se realizó un suavizado a través del método Bayesiano Empírico. En la comparación de las tasas anuales suavizadas se encontraron diferencias entre ellas, como la distribución espacial, la concentración de estas regiones en el suroeste y noroeste de la ciudad de Campinas, SP. Se concluyó que el uso de la estadística espacial como herramienta de apoyo a la decisión permite identificar la distribución de casos de cánceres del grupo de cánceres del CICI, lo que contribuye a la planificación de la salud.Citas
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