Abstract
A evolução da educação física enquanto disciplina acadêmica e como profissão, juntamente com as transformações ocorridas no sistema de saúde brasileiro ao longo das últimas duas décadas, têm contribuído para a incorporação da atividade física como estratégia custo-efetiva de promoção da saúde e controle de diversas doenças. O objetivo deste artigo é analisar as potenciais contribuições dos profissionais de educação física ao Sistema de Único de Saúde, com base em aspectos políticos e legais que fundamentaram sua incorporação ao SUS nos últimos 20 anos. Para tanto, analisou-se a legislação brasileira do campo da saúde, através da Constituição Federal, leis, Portarias Ministeriais e resoluções dos conselhos nacionais de saúde e educação. Observa-se que a incorporação dos profissionais de educação física ao Sistema Único de Saúde vem se evidenciando desde a Constituição Federal de 1988 e que esses podem contribuir para a elaboração de ações de incentivo à prática de atividades físicas, auxílio a estratégias de promoção da saúde, prevenção e controle de DCNTs, bem como na composição de equipes multiprofissionais e contribuir nas estratégias de enfretamento ao sedentarismo e na melhoria da condição de vida dos cidadãos.References
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