PERDA DE ATIVIDADE ACADÊMICA NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19 E FATORES ASSOCIADOS: ESTUDO TRANSVERSAL, VITÓRIA, ES, 2021
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Palavras-chave

Estudantes universitários
Educação superior
Pandemias
COVID-19

Como Citar

Feitosa Dibai de Castro, C., Ferreira Laporte, K., Dias Sarti, T. ., Santana Coelho Almeida, A. P. ., Alves Gratival Raposo, F., Feitosa Dibai, J., & Carvalho Andrade, M. A. . (2025). PERDA DE ATIVIDADE ACADÊMICA NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19 E FATORES ASSOCIADOS: ESTUDO TRANSVERSAL, VITÓRIA, ES, 2021. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 17(2). https://doi.org/10.18569/tempus.v17i2.3182

Resumo

A pandemia da COVID-19 impactou o funcionamento do sistema educacional, de forma que o uso da modalidade virtual, as despesas com educação, a saúde dos alunos, dentre outros fatores afetaram o ensino de jovens universitários. Dessa forma, buscou-se identificar os fatores associados à perda de atividade acadêmica no contexto pandêmico, por meio de um estudo quantitativo, analítico, exploratório de corte transversal, que seguiu os protocolos de pesquisa científico, e foi feito com estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia e serviço social de Instituição de Ensino Superior Privada no Município de Vitória-Espírito Santo, ES, Brasil. Os dados foram coletados em formulário Google Forms virtual e presencial nos meses de nov/2021 a jan/2022; a variável dependente foi a perda de alguma atividade acadêmica devido a alguma dificuldade de custeio de sua graduação e as variáveis independentes eram questões sociodemográficas. Participaram da pesquisa 847 alunos, sendo a maioria do sexo feminino, cor branca, classe social A e que dependem da família para o custeio da graduação. O desfecho mostrou que 9,46% dos estudantes perderam atividades acadêmicas devido à dificuldade de custeio, destes a maioria são mulheres, do curso de serviço social, não casadas, da classe social B, cor parda/preta, de renda familiar com até 3 salários-mínimos, não trabalham e tem bolsas estudantis. O estudo trouxe uma reflexão acerca do papel multifuncional das mulheres e as dificuldades por elas encontradas, bem como apontou que bolsas estudantis promovem uma proteção social, mas que elas sozinhas não foram suficientes para impedir as perdas das atividades acadêmicas.

https://doi.org/10.18569/tempus.v17i2.3182
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