A Pluralidade Sociocultural no Brasil e os Desafios para a Implantação das Políticas Públicas de Saúde
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Como Citar

Holanda, M. A. F., & Feitosa, S. F. (2013). A Pluralidade Sociocultural no Brasil e os Desafios para a Implantação das Políticas Públicas de Saúde. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 7(4), Pág. 27–36. https://doi.org/10.18569/tempus.v7i4.1415

Resumo

Ao pensarmos a assimilação por parte do Estado e dos governos da “diversidade cultural” como parte das políticas públicas, fazse necessária uma reflexão sobre a implicação desta noção: o que ela representa na concepção e na implementação das políticas de saúde? Há realmente transformações estruturais do sistema uninacional e monocultural que assegurem a manifestação plena dessa pluralidade nas ações efetivas? Pautado na “universalidade do acesso”, o sistema de saúde do Brasil se apresenta como “pluralista”, contudo, uma análise das políticas para grupos populacionais específicos – mulheres, crianças, população negra, população do campo e da floresta, povos indígenas, entre outros – nos permite demonstrar vícios e discriminações próprias da colonialidade do poder, ou seja, expressos por ações excludentes que, em sua própria estrutura, não permitem a inserção de perspectivas plurais.
https://doi.org/10.18569/tempus.v7i4.1415
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