Abstract
Esse artigo tratará da pesquisa realizada acerca do Programa Ambientes
Verdes e Saudáveis (PAVS) da Secretaria do Verde e Meio Ambiente do
Município de São Paulo. Esse programa é uma política intersetorial que integra ações de ambiente e saúde, por meio de processos educativos, voltados para agentes comunitárias de saúde. O objetivo da pesquisa foi verificar se os processos que envolvem educação não-formal, ou educação popular são capazes de contribuir com a construção de nova cultura e novas subjetividades promotoras de políticas públicas populares integradas, de emancipação comunitária e de desenvolvimento sustentável. O método utilizado foi pesquisa
semi-participante e o seu marco teórico, dentre outros, acorda com Boaventura de Sousa Santos, que advoga o desenvolvimento do Terceiro Pilar de sustentação da modernidade, a Comunidade, como fator determinante para o nascimento de um novo paradigma de desenvolvimento sustentável. Os principais pontos que devem ser ressaltados como resultados foram o protagonismo das agentes, a intersetorialidade da política e seu potencial emancipador, além da construção do conceito de políticas públicas populares e
integradas.