Abstract
Por meio de uma analogia com textos de Boaventura faz-se uma reflexão sobre uma
experiência que, ao longo de quase quatro décadas, fez convergir num só projeto, a
transformação crítica e solidária do conhecimento plasmada na Saúde Coletiva, o movimento
da Reforma Sanitária e a edificação do Sistema Único de Saúde tanto dentro do processo mais
amplo de democratização e construção da cidadania no Brasil, como no plano internacional.
Contemplando simultaneamente a analise dos possíveis rumos de uma política emancipatória
a partir de uma leitura de novas direções que marcam, globalmente, o campo da saúde e dos
dilemas que elas suscitam a projetos de reorientação solidária da luta pela saúde, como o da
reforma sanitária e da construção do SUS.