Abstract
Evidencia-se que na área de saúde bucal a pobreza e a exclusão sócio sanitária tem uma das suas mais evidentes manifestações, tendo em vista que pessoas pobres, que possuem baixa escolaridade e uma menor inserção no mercado de trabalho trazem consigo marcas dentárias que são reflexo de uma realidade objetiva e uma outra subjetiva. Assim foi realizada uma descrição e analise das condições de saúde bucal dos trabalhadores cooperados evidenciando os acometimentos mais prevalentes e a opinião sobre tal situação por parte dos cooperados. A avaliação foi feita por meio de uma ficha de identificação com nome, idade, sexo, em seguida os participantes responderam um questionário que trazia perguntas relacionadas ao cotidiano dos mesmos, envolvendo temas relativos à sua rotina de trabalho, saúde geral e saúde odontológica. Pode ser observado que a maior preocupação dos trabalhadores é estar apto ao trabalho, devido à necessidade de manter o seu sustento, sendo que quadros variáveis de sintomatologia dolorosa são suportados, até o limite que se possa continuar a labuta diária. É fato evidente, que o presente estudo feito na cooperativa, observando uma fração da rotina desses trabalhadores, dentro da sua realidade e segundo o seus relatos não deve encerrar-se em si devendo, por sua vez, provocar um novo olhar, com uma característica mais analítica e com uma sensibilidade a sua realidade para que os catadores de materiais recicláveis não vivam com o descaso, tendo em vista a rotina penosa que tem de enfrentar todos os dias.References
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