Abstract
Perfilamo-nos integralmente à necessidade da afirmação, da permanente construção e da urgente socialização de uma ciência crítica e emancipadora, intuito tanto mais desafiante quanto mais se expande o capitalismo na atualidade. Esta expansão é o ponto de partida deste brevíssimo ensaio. Durante as últimas décadas, um termo se tornou corriqueiro: crise, muitas vezes adjetivado como “crise do capital”. É certo que extensas faixas populacionais vivem situações de crises as mais diversas: alimentar, de saúde, de habitação, de empregos, ambiental, etc.; é certo também que importante crise “econômica” abateu-se em 2008 sobre enormes grupos capitalistas. Porém, enquanto milhares perdiam suas casas nos Estados Unidos ou na Espanha, as grandes empresas desses países escaparam por jorros de recursos provenientes do aprofundamento de gigantescas dívidas públicas, recursos distribuídos a empresas e empresários “grandes demais para quebrar..