Resumo
A ocitocina é a droga mais comumente associada com complicações perinatais preveníveis e recentemente foi adicionada pelo Instituto para Administração Medicamentosa Segura (Institute for Safe Medication Practices - ISMP) a uma pequena lista de medicamentos “com alto grau de riscos”, o que pode “requerer salvaguardas especiais para reduzir o risco de erro”. As recomendações atuais para a administração desta droga são vagas no que se refere à indicação, tempo de uso, dosagem, e ao monitoramento dos efeitos maternos e fetais. Uma revisão dos dados clínicos e farmacológicos disponíveis sugere que algumas orientações específicas e baseadas em evidências para a administração da ocitocina durante o parto podem ser derivadas desses dados disponíveis. Se implementadas, tais práticas podem reduzir a probabilidade dos danos ao paciente. Essas diretrizes sugeridas têm seu foco em orientações para a administração eletiva e limitada de ocitocina, em levar em conta estratégias que se demonstrou que diminuem a necessidade de indicação do uso de ocitocina, a adoção de regimes de baixa dosagem de ocitocina, a aderência a definições semiquantitativas específicas sobre trabalho de parto adequado e inadequado, e a aceitação de que, uma vez que a atividade uterina adequada seja alcançada, é geralmente preferível esperar mais tempo para o parto do que aumentar a infusão de ocitocina. O uso de protocolos conservadores e específicos para monitorar os efeitos da ocitocina na mãe e no bebê tende não somente a melhorar os resultados, mas também a reduzir os conflitos entre os membros da equipe obstétrica. A implementação dessas orientações parece ser apropriada numa cultura cada vez mais focada na segurança da paciente.A Tempus garante critérios rigorosos, por meio de avaliação sistemática. Os autores se responsabilizam pela veracidade e ineditismo do trabalho cabendo a eles a cessão de direitos de publicação à revista. A confiabilidade dos conteúdos e a marca própria de apresentação tem como objetivo uma comunicação personalizada, adaptada aos padrões da revista, na medida em que adota critérios de excelência exigidos por seus usuários e especialistas, considerando os rigores da comunicação científica. Os autores devem especificar sua contribuição individual na concepção, delineamento, execução do trabalho, análise ou interpretação dos dados, redação e aprovação final do manuscrito. Incluir Fontes de financiamento e de apoio logístico das pesquisas. Ao final da submissão do artigo, os autores devem enviar uma declaração de cessão de direitos de publicação à Revista TEMPUS , assinada e no formato PDF (Portable Document Format ): Modelo da declaração de cessão de direitos.