Homossexual men's behavior and sexual relations in the Federal Disctric, Brazil.
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Palavras-chave

Comportamento sexual
homossexualidade masculina
síndrome da imunodeficiência humana

Como Citar

Silva, M. J. G. da. (2007). Homossexual men’s behavior and sexual relations in the Federal Disctric, Brazil. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 2(1), Pág. 33–51. Recuperado de https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/392

Resumo

Objetivo: Descrever o comportamento e práticas sexuais de homens que fazem sexo com homens no Distrito Federal. Metodologia: Estudo transversal com uma amostra de conveniência de 465 homens maiores de 18 anos, com comportamento homossexual referido, que frequentavam locais de lazer gay. Foi utilizado um questionário estruturado, contendo perguntas sobre aspectos socioeconômicos, comportamentais, uso de substâncias e violência. Resultados: Há uma diferença de prevalência de práticas de sexo seguro entre a prática de sexo oral e anal; a idade mais tenra é um fator com influência estatisticamente significativa para a maior prevalência de prática de sexo seguro; os tipos de parcerias fixa ou ocasional também influenciam sobre a prevalência do uso de preservativo. Em relação ao comportamento sexual, 51% referiram relacionamento com parceiro fixo,e 65% com parceiros ocasionais, nos últimos 6 meses. O uso consistente do preservativo foi relatado por parte dos indivíduos nas parcerias estáveis, independente da prática; já nas parcerias ocasionais aumenta a proporção daqueles que se protegem, sendo a prática de sexo anal mais protegida independente do tipo de parceria. Discussão: De acordo com outros estudos realizados em capitais brasileiras, há um gradiente decrescente de proteção de acordo com a idade dos homens e menor proteção com parceiros fixos; também há uma tendência a subestimar o risco da prática sexual quando não há ejaculação. Estes são alguns pontos que podem ser enfatizados em abordagens preventivas em saúde pública.Conclusões: Os achados evidenciam que as características da epidemia de aids e sua dinâmica colocam para os serviços de saúde novos desafios e a necessidade de um processo permanente de acompanhamento e avaliação das ações de prevenção efetivamente voltadas aos segmentos mais vulneráveis à infecção.
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