Casos notificados de covid-19 e hospitalizações em crianças e adolescentes residentes no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, 2020-2021.
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Palavras-chave

SARS-CoV-2
Incidencia
Pediatría
Hospitalización
Inmunización SARS-CoV-2
Incidência
Pediatria
Internação hospitalar
Imunização SARS-CoV-2
Incidence
Pediatrics
Hospitalization
Immunization

Como Citar

Silva Filho, J. M. da ., Costa, J. V. B. ., Kale, P. L., & Boschi-Pinto, C. . (2025). Casos notificados de covid-19 e hospitalizações em crianças e adolescentes residentes no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, 2020-2021. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 18(1). https://doi.org/10.18569/tempus.v18i1.3243

Resumo

Introdução: Em junho de 2023, o Brasil contabilizava 37,6 milhões de casos acumulados de covid-19. Uma das formas graves da covid-19 descritas em crianças e em adolescentes é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Objetivo: Descrever a incidência de casos de covid-19, internações e a letalidade hospitalar por SRAG em crianças e adolescentes no estado do RJ, em 2020-2021, e analisar a tendência de internações por SRAG devido à covid-19 após a introdução da vacinação no grupo de 12-17 anos em 2021. Método: Estudo descritivo de casos incidentes de covid-19 e ecológico de tendência temporal, utilizando dados do Sistema e-SUS notifica (eSUS-VE) e do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). A tendência semanal de hospitalizações foi analisada pela regressão Joinpoint. Resultados: Foram notificados 117.736 casos de covid-19, dos quais 64,1% entre jovens de 10-19 anos. A predominância desse grupo perdurou por grande parte do período, com inversão gradual após a introdução da imunização. O pico de incidência mais acentuado ocorreu após a identificação da variante Delta no país. Das 3.476 hospitalizações por SRAG por covid-19, 38,9% necessitaram tratamento intensivo; destas, 18,6% demandaram ventilação mecânica. A letalidade hospitalar foi 6,8% (IC95% 6,0 - 7,7). Evidenciou-se redução semanal de 15,6% nas internações dos jovens de 10-19 anos com a introdução da imunização; mais acentuada que nos grupos não imunizados. Conclusões: Ainda se faz necessário reforçar a recomendação de estender a campanha de vacinação para toda a população pediátrica no estado do Rio de Janeiro.

https://doi.org/10.18569/tempus.v18i1.3243
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