Percepções dos enfermeiros sobre as condições de trabalho e infraestrutura das unidades de Atenção Primária em Saúde
Práticas de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde
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Como Citar

Saraiva Felix, R., Morais Pinheiro, V. R., Neves Júnior , T. T., Oliveira de Medeiros, R. ., Câmara Silva Guedes, A. C., Dantas Vieira, H. W., & Almeida Júnior, J. J. (2023). Percepções dos enfermeiros sobre as condições de trabalho e infraestrutura das unidades de Atenção Primária em Saúde. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 16(4). https://doi.org/10.18569/tempus.v16i4.3062

Resumo

A Atenção Primária à Saúde tem papel crucial e necessário na abordagem de saúde comunitária e de vigilância em saúde. No entanto o processo de trabalho é revestido de dificuldades relacionados a recursos humanos escassos, sobrecarga de atividades além da necessidade de aprimoramento das características físico-estruturais e de obtenção de equipamentos e materiais requeridos para a realização das práticas em saúde. Dessa forma o objetivo desse estudo é analisar as condições de trabalho, infraestrutura e organização gerencial das unidades de atenção primária em saúde. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem qualitativa. Foram entrevistados 45 profissionais enfermeiros. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevistas individuais. Durante as entrevistas foi possível observar que os discursos demonstram a carência dos equipamentos de proteção individuais. Além disso, as falas demonstram a carência de profissionais para gerenciar os serviços de atenção primária, representando uma sobrecarga do enfermeiro, que acumula as ações de assistência ao usuário dos serviços de saúde e a organização de demandas administrativas. É importante refletirmos sobre as condições de trabalho ofertada aos profissionais de saúde, não apenas nos aspectos da remuneração, como também na disponibilidade de espaços adequados para o acolhimento dos usuários e em condições de atender às demandas do trabalho em saúde na APS. A gestão dos serviços de saúde também merece um destaque, com a necessidade da inserção de gestores qualificados e solidariedade dos membros da equipe na corresponsabilização das ações planejamento em saúde.

https://doi.org/10.18569/tempus.v16i4.3062
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