Resumo
Considera-se que a criação da Graduação em Saúde Coletiva no Brasil marca um avanço nos processos de consolidação do campo da Saúde Coletiva. Contudo, embora se encontre em pleno crescimento, a sua existência passa por um longo processo de amadurecimento do debate de um conjunto de questões envolvendo a constituição e os desdobramentos da profissão de sanitarista, que implicam diretamente na atuação profissional do Bacharel em Saúde Coletiva. Nesse sentido, identifica-se que Bacharel em Saúde Coletiva tem se deparado com três grandes problemáticas: as divergências na identidade profissional do sanitarista, a falta de regulamentação da profissão de sanitarista e a dificuldade de inserção no mercado de trabalho. Frente a isto, a constituição de uma organização de representação dos Bacharéis em Saúde Coletiva tornava-se primordial para apoiar na superação destas, e é nesse contexto que se dá a construção da Associação de Bacharéis em Saúde Coletiva (ABASC). Dessa forma, este artigo tem por objetivo realizar um relato deste processo construtivo, onde apresenta-se o movimento de criação da ABASC e quais foram os principais avanços do primeiro biênio de sua existência, a fim de se memorizar este significativo fato histórico na luta pelo reconhecimento do Bacharel em Saúde Coletiva.
Palavras-chave: Saúde Pública; Graduação em Saúde Coletiva; Mercado de trabalho;
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