Resumo
O adolescente é considerado vulnerável aos agravos sociais devido à forma como lidam com o desenvolvimento dos fatores biopsicossociais. Dessa forma, o presente artigo pretende descrever uma experiência da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade na execução de oficinas com adolescentes de uma comunidade em Teresina. Para tal, as oficinas aconteciam na Unidade Básica de Saúde e teve parceria com as equipes do turno da manhã. Cada oficina tinha início com uma dinâmica para, em seguida, discutir sobre um tema específico. Ao final, os adolescentes sugeriam os temas a serem abordados no encontro seguinte, por meio da árvore de sugestões, realizava-se uma dinâmica e confraternizava-se com um lanche. Realizaram-se quatro encontros com os temas: alterações fisiológicas e psicológicas no corpo; influência da mídia sobre a questão de gênero; distúrbios alimentares e alimentação saudável; e álcool e outras drogas. Apesar do número de adolescentes ter reduzido na última oficina realizada, observou-se uma participação efetiva em todas elas, o que pode ser dado ao fato da utilização de rodas de conversas, dinâmicas e brincadeiras, proporcionando a mediação do processo ensino-aprendizagem de maneira prazerosa com espaço para reflexões acerca das atividades propostas, do conhecimento adquirido e de experiências pessoais estimulando e facilitando a compreensão das informações transmitidas. Observou-se a importância de atividades voltadas aos adolescentes, tendo em vista a vulnerabilidade deste grupo, principalmente quando se trata do auto cuidado com a saúde.Referências
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