Hábitos alimentares e atividade física de universitários da área de saúde do município de Petrolina-PE
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

Qualidade de vida
hábitos alimentares
estilo de vida sedentário e estudantes

Como Citar

Mendes, M. L. M., Silva, F. R. da, Messia, C. M. B. de O., Carvalho, P. G. S. de, & Silva, T. F. A. da. (2016). Hábitos alimentares e atividade física de universitários da área de saúde do município de Petrolina-PE. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 10(2), Pág. 205–217. https://doi.org/10.18569/tempus.v10i2.1669

Resumo

A pesquisa teve o objetivo de conhecer os hábitos alimentares e o nível de atividade física de estudantes do primeiro e último ano dos cursos de saúde da Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina. Trata - se de um estudo do tipo transversal, descritivo e observacional, realizado com estudantes dos cursos de nutrição, fisioterapia e enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE), campus Petrolina. Os instrumentos utilizados foram o Questionário “Como está sua alimentação?” proposto pelo Ministério da Saúde e o questionário Internacional de Atividade Física (International Physical Activity Questionnaire) adaptado. A amostra foi composta por 155 acadêmicos dos cursos de saúde da universidade, dos quais 102 (65,8%) eram ingressantes e 53 (34,2%) concluintes. Com predomínio de indivíduos do sexo feminino. A média de idade foi de 21,7 (± 3,5) anos. Os estudantes apresentaram inadequada ingestão de frutas. O consumo de verduras e legumes esteve dentro do padrão das recomendações diárias para esse grupo de alimentos. Em relação à ingestão de água entre os participantes, tem-se que 72,26% destes não bebem a quantidade recomendada, observou-se diferença significativa (p<0,05) neste quesito. A proporção de alunos classificados como sedentários foi de 7,8% para os do primeiro ano e 1,9% para o último ano. O estudo verificou inadequação de hábitos alimentares, como o reduzido consumo de frutas e a pouca ingestão de água, além do baixo nível de atividade física entre os estudantes dos cursos analisados, observando-se que, mesmo sendo acadêmicos da área da saúde, nem sempre conseguem efetivar na prática aquilo repassado na teoria.
https://doi.org/10.18569/tempus.v10i2.1669
PDF
PDF (English)

Referências

Vieira VCR, Priore SE, Ribeiro SMR, Franceschini SCC, Almeida LP. Perfil socioeconômico, nutricional e de saúde de adolescentes recém-ingressos em uma universidade pública brasileira. Rev. Nutr. 2002; vol. 15, n. 3: p. 273-82.

Marcondelli P, Costa THM, Schmitz BAS. Nível de atividade física e hábitos alimentares de universitários do 3º ao 5º semestres da área da saúde. Rev. Nutr. 2008; vol. 21, n.1: p. 39-47.

Leite ACB, Grillo LP, Caleffi F, Mariath AB, Stuker H. Qualidade de vida e condições de saúde de acadêmicos de nutrição. Londrina: Rev. Espaço para a Saúde 2011; vol. 13, n. 1: p. 82-90.

Monteiro MRP, Andrade MLO, Zanirati VF, Silva RP. Hábito e consumo alimentar de estudantes do sexo feminino dos cursos de Nutrição e de Enfermagem de uma universidade pública brasileira. Rev. APS. 2009 jul./set.; v. 12, n. 3: p. 271-277.

Sebold LF, Radünz V, Carraro TE. Percepções sobre cuidar de si, promoção da saúde e sobrepeso entre acadêmicos de enfermagem. Esc Anna Nery. 2011; vol.15, n.3: p. 536-541.

Guedes DP, Santos CA, Lopes CC. Estágios de mudança de comportamento e prática habitual de atividade física em universitários. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2006; 8:5-15.

Petribu MMV, Cabral PC, Arruda IKG. Estado nutricional, consumo alimentar e risco cardiovascular: um estudo em universitários. Rev. Nutr. 2009 Dec.; 22(6): 837-846.

Fabricio GS, Silva TAR, Tóflo LP, Rechenchosky L, Rinaldi W. Hábitos alimentares, níveis de atividade física e perfil antropométrico de vigilantes da universidade estadual de maringá de diferentes turnos de trabalho. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, 2012 jan./abr.; v 16, n. 1: p. 21-26.

Fin G, Baretta E, Júnior RJN. Nível de atividade física, hábitos alimentares e indicadores antropométricos de funcionários da universidade do oeste de Santa Catarina. Evidência-Ciência e Biotecnologia 2011; v. 11, n. 2: p. 57-68.

Petroski EC. Qualidade de vida no trabalho e suas relações com estresse, nível de atividade física e risco coronariano de professores universitários. Tese de doutorado. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina/SC; 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Como está sua alimentação? Brasília, DF, 2007. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acesso em: 15 mar. 2015.

Philippi ST. Alimentação saudável e a pirâmide dos alimentos. Pirâmide dos alimentos- Fundamentos básicos da nutrição. 1a Edição: Manole; 2008. p. 19.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para População Brasileira, Brasília - DF, 2005. Disponível em: http://www.saude.gov.br/nutricao. Acesso em: 16 jun. 2015.

Craig CL, Marshall AL, Sjöström M, Bauman AE, Booth ML, Ainsworth BE et al. International Physical Activity Questionnaire: 12-country reliability and validity. Med Sci Sports Exerc 2003; 35:1381-95.

BRASIL. VIGITEL. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. 2011.

Feitosa EPS, Dantas CAO, Wartha ERSA, Marcellini OS, Neto RSM. Hábitos alimentares de estudantes de uma universidade pública no Nordeste, Brasil. Alim Nutr, Araraquara 2010 abr./jun.; v. 21, n. 2: p. 225-230.

Yahia N, Achkar A, Abdallah A, Rizk S. Eating habits and obesity among Lebanese university students. Nutr J. 2008; 7(32):1-6.

Moreira NWR, Castro LCV, Conceição LL, Duarte MS. Consumo alimentar, estado nutricional e risco de doença cardiovascular em universitários iniciantes e formandos de um curso de nutrição, viçosa-mg. Rev. APS. 2013 jul/set.; 16(3): 242-249.

Marinho MCS, Hamann EM, Lima ACF. Práticas e mudanças no comportamento alimentar na população de Brasília, Distrito Federal, Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2007 jul./set.; Recife, v. 7, n. 3: p. 251-261.

Vinholes DB, Assunção MCF, Neutzling MB. Frequência de hábitos saudáveis de alimentação medidos a partir dos 10 passos da alimentação saudável do Ministério da Saúde, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública 2009 abr; Rio de Janeiro, v. 25, n. 4: p. 791-799.

Coutinho NMP, Valões EM, Lacerda NC, Menezes DN. Avaliação nutricional e consumo de alimentos entre adolescentes de risco. Rev RENE 2007 set./dez.; Fortaleza, v. 8, n. 3: p. 9-16.

Bertin RL, Klarkle ENL, Ulbrich AZ, Stabelini Neto A, Bozza R, Araujo IQ, et al. Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes da rede pública de ensino da cidade de São Mateus do Sul, Paraná, Brasil. Rev Bras Saúde Matern Infant 2008; 8:435-43.

Gaiolla PSA, Paiva SAR. Funções plenamente reconhecidas de nutrients - Água. ISLI Brasil 2009; São Paulo, v. 5: p. 1-15.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Diet nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a joint WHO/FAO expert consultation. Geneva: WHO Technical Report Series, 2003.

Reato LF, Harada RM, Hatakeyama TT, Kitaura AR, Nagaoka BM, Perestrelo VB. Alimentary habits, risk behaviors and prevention of alimentary disorders in high school adolescents. Rev Paul Pediatr 2007; 25: 22-6.

Unger JB, Reynolds K, Shakib S, Spruijt-Metz D, Sun P, Johnson CA. Acculturation, physical activity, and fast-food consumption among Asian-American and Hispanic adolescents. J Community Health 2004; 29: 467-81.

World Health Organization. The world health report 2002: reducing risks, promoting healthy life. Geneva: WHO; 2002.

Araki EL, Philippi ST, Martinez MF, Estima CCP, Leal GVS, Alvarenga MS. Padrão de refeições realizadas por adolescentes que frequentam escolas técnicas de São Paulo. Rev. paul. pediatr. 2011 June; 29( 2 ): 164-170.

Faria YO, Gandolfi L, Moura LBA. Prevalência de comportamentos de risco em adulto jovem e universitário. Acta Paul Enferm. 2014; 27(6): 591-5.

Fontes AC, Vianna RP. Prevalência e fatores associados ao baixo nível de atividade física entre estudantes universitários de uma universidade pública da região Nordeste - Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2009; 12(1): 20-9.

Silva GSF, Bergamaschine R, Rosa M, Melo C, Miranda R, Bara Filho M. Avaliação do nível de atividade física de estudantes de graduação da áreas saúde/biológica. Rev Bras Med Esporte 2007; 13(1):39-42.

Pires CGS, Mussi FC, Cerqueira BB, Pitanga FJG, Silva DO. Prática de atividade física entre estudantes de graduação em enfermagem. Acta paul. enferm. 2013; 26 (5): 436-43.

Duca GF, Rombaldi AJ, Knuth AG, Azevedo MR, Nahas MV. Associação entre nível econômico e inatividade física em diferentes domínios. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2009; 14(2): 123-31.

Lessa SS, Montenegro AC. Avaliação da prevalência de sobrepeso, do perfil nutricional e do nível de AF nos estudantes de medicina da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL. Rev. Soc. Bras. Clín. Méd. 2008 maio-jun.; 6(3): 90-93.

Walter AM. Variáveis preditoras de evasão em dois cursos a distância. Tese de Mestrado. Distrito Federal: Universidade de Brasília/ DF; 2006.

Almeida OCS, Abbad G, Meneses PPM, Zerbini T. Evasão em cursos a distância: fatores influenciadores. Revista Brasileira de Orientação Profissional 2013; v. 14, n. 1: p. 19-33.