EDUCAÇÃO PERMANENTE: REFLEXÃO NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM HOSPITALAR

Cómo citar

PINTO, J. R., MOURA FERREIRA, G. S., GOMES, A. M. D. A., FERREIRA, F. I. S., ARAGÃO, A. E. D. A., & GOMES, F. M. A. (2023). EDUCAÇÃO PERMANENTE: REFLEXÃO NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM HOSPITALAR. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 9(1). Recuperado a partir de https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/1628

Resumen

Na prática hospitalar, a Educação Permanente é indispensável à formação dos trabalhadores, os quais necessitam ter conhecimentos renovados em sua prática profissional. Nesta perspectiva, buscou-se analisar por meio dessa pesquisa a percepção dos enfermeiros de um hospital de ensino acerca da educação permanente no ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, realizada com nove enfermeiros coordenadores de setores, utilizando-se três grupos focais, constituído por três enfermeiros em cada grupo. A investigação ocorreu no Hospital do Coração do município de Sobral, Ceará. Utilizaram-se entrevistas que foram gravadas nas reuniões dos grupos. A análise de conteúdo de Bardin estruturou os achados encontrados. Esses resultados foram separados por unidades temáticas. Foram respeitados os princípios éticos de acordo com a resolução 466/12. A primeira unidade temática investigou o conhecimento dos sujeitos acerca da Educação Permanente, Continuada e em Serviço. Os primeiros achados identificaram divergências de opiniões dos participantes quando conceituaram a diferenciação entre as modalidades de educação em saúde. A segunda unidade resgatou a opinião dos sujeitos sobre as estratégias para implantar uma comissão de educação permanente no hospital. As falas dos participantes revelaram que a comissão deveria motivar os profissionais a continuarem se qualificando no serviço. Ainda indagaram que essas comissões deveria ter caráter multidisciplinar. A última unidade analisada referiu-se a forma de atuar das comissões de educação permanente. Os investigados assinalaram que elas deveriam proporcionar a melhoria do ensino aos profissionais aplicando as metodologias ativas.

Citas

Candau VM. Sociedade, educação e cultura(s): Questões e propostas. 3ª Ed. Petropólis: Rio de Janeiro: Vozes, 2010.

Paschoal AS, Mantovani MF, Meier MJ. Percepção da educação permanente, continuada e em serviço para enfermeiros de um hospital de ensino. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, 2007; 41(3), 478-484.

Pope C, Mays N. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Ceará. Contrato organizativo de ação pública de saúde: Região de Saúde de Sobral. Fortaleza-Ce: SESA, 2011. Disponível em: <http://www.saude.ce.gov.br/index.php/decreto-fundes-fundos-municipais>. Acesso em: 28 jun. 2013.

Ressel LB, Beck CLC, Gualda DMR, Hoffmann IC, Silva RM, Sehnem GD. O uso do grupo focal em pesquisa qualitativa. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2008 Out-Dez; 17(4): 779-86.

Marconi MA, Lakatos EM. Fundamentos de Metodologia Científica. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Trad LAB. Grupos Focais: Conceitos, procedimentos e reflexões baseadas em experiências com uso da técnica em pesquisa de saúde. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2009; 19 (3):777-796.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª ed. São Paulo: Hucite; 2010.

Ministério da Saúde (Br). Comissão Nacional de Ética em Pesquisa CONEP. Resolução nº 466/2012. [citado em 12 nov 2013] Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf.

Peixoto LS et al. Educação permanente, continuada e em serviço: desvendando seus conceitos. Enfermería global, 2013; 1(29): 324-340.

Batista Karina Barros Calife, Gonçalves Otília Simões Janeiro. Formação dos profissionais de saúde para o SUS: significado e cuidado. Saude soc. 2011 Dez; 20(4): 884-899.

Bezerra ALQ et al. O processo de educação continuada na visão de enfermeiros de um hospital universitário. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012; 14(3):618-25.

Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface (Botucatu), Botucatu, 2005; 9(16):161-168.

Fernandes RMC. Educação permanente nas situações de trabalho de assistentes sociais. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, 2012; 10(3):481-505.

Silva LAA et al. Educação permanente em saúde na ótica de membros das comissões de Integração ensino-serviço. Rev Enferm UFSM, 2013; 3(2):296-306.

Lobato Carolina Pereira, Melchior Regina, Baduy Rossana Staevie. A dimensão política na formação dos profissionais de saúde. Physis. 2012; 22( 4 ): 1273-1291.

Bertoncini JH, Pires DEP, Ramos FRS. Dimensões do trabalho da enfermagem em múltiplos cenários institucionais. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, 2011; 5(1):123-133.

Carvalho AAS. Carvalho GS, Rodrigues VMCP. Valores na educação em saúde e a formação profissional. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, 2012; 10(3):527-540.

Gonzalez, Alberto Durán; Almeida, Márcio José de. Ativação de mudanças na formação superior em saúde: dificuldades e estratégias. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, 2010; 34(2):238-246.