Fatores associados à Síndrome de Burnout entre profissionais intensivistas de hospital universitário.
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Como Citar

Alkimim, C. F. C., Prado, B. M. P., Carreiro, D. L., Coutinho, L. T. M., Lima, M. R. R., Martins, A. M. E. de B. L., Coutinho, W. L. M., & Leite, A. L. F. (2015). Fatores associados à Síndrome de Burnout entre profissionais intensivistas de hospital universitário. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 8(4), Pág. 157–176. https://doi.org/10.18569/tempus.v8i4.1590

Resumo

Objetivo: Avaliar prevalências da Síndrome de Burnout (SB) e dimensões -exaustão emocional (EE), despersonalização (DE) e baixa realização profissional (BRP)- entre profissionais intensivistas e identificar suas associações com variáveis individuais, ocupacionais e organizacionais. Métodos: Estudo analítico entre intensivistas de hospital universitário de Montes Claros-MG. Utilizou-se para coleta de dados Maslach Burnout Inventory, Critério de Classificação Econômica Brasil e questionário “variáveis individuais, ocupacionais e organizacionais”. Resultados: As prevalências da SB e dimensões (EE-DE-BRP) foram respectivamente: 34,0%; 16,9%; 19,4% e 17,9%. Por análise multivariada registrou-se maior chance de desenvolver SB entre homens às mulheres; pessoas que identificam o trabalho como “às vezes/quase sempre/sempre” estressante àquelas que o identificam como “nunca/quase nunca” estressante; e pessoas que “não concordam e nem discordam/concordam em parte/concordam totalmente” que escolheriam outra profissão com a mesma remuneração àquelas que “discordam totalmente/em parte” na escolha de outra profissão. Maior chance de desenvolver EE: entre “solteiros/divorciados/desquitados” aos casados; entre os que têm “ruim/regular” motivação com o trabalho àqueles cuja motivação é “boa/muito boa/excelente”; e entre aqueles que percebem que “às vezes/quase sempre/sempre” as pessoas são tratadas desigualmente àqueles que percebem que “nunca/quase nunca” existe tratamento desigual. Maior chance de desenvolver DE: entre aqueles que “nunca consumiram bebida alcóolica” àqueles que “consomem/não consomem mais”; e entre aqueles com “ruim/regular” expectativa profissional àqueles com expectativa “boa/muito boa/excelente”. Conclusão: As prevalências registradas são preocupantes sendo que SB e dimensão DE associaram-se às variáveis individuais e ocupacionais e EE associou-se às variáveis individuais, ocupacionais e organizacionais.
https://doi.org/10.18569/tempus.v8i4.1590
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