VISITAS DOMICILIARES NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA: SITUAÇÃO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO JARDIM GUANABARA I – GOIÂNIA, GOIÁS.

Palavras-chave

Visita Domiciliar
Saúde da Família.

Como Citar

Borges, G. C. F., Silva, R. M., Alves, C. F. M., Resende, D. C., de Lima, G. S., Silva, B. de O., & Silva, D. A. (2023). VISITAS DOMICILIARES NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA: SITUAÇÃO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO JARDIM GUANABARA I – GOIÂNIA, GOIÁS. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 7(2). Recuperado de https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/1246

Resumo

Resumo Introdução: A meta recomendada pela Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, é de no mínimo uma visita por mês como referencial, todavia essa frequência é totalmente moldável e levando-se em consideração os critérios de risco e vulnerabilidade, de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais vezes. Objetivo: Analisar a frequência das visitas domiciliares realizadas pelas equipes da unidade de saúde e a observância do preconizado pelas diretrizes da Estratégia de Saúde da Família. Material e Métodos: Através de uma pesquisa quantitativa do tipo ecológico, foram utilizados prontuários de atendimento da Unidade de Atenção Básica da Saúde da Família (UABSF) do setor Jardim Guanabara I, em Goiânia, Goiás, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011, e Fichas A das quatro equipes de saúde da família existentes na região. A amostra utilizada foi composta por 1.798 famílias cadastradas na unidade. Resultados e Discussão: Das 1.798 famílias avaliadas, constatou-se que 115 receberam visitas domiciliares e 1683 não receberam, no período analisado. Constatou-se ainda que as 115 famílias visitadas receberam 174 visitas domiciliares no período. Considerações finais: Os dados fornecidos pela unidade não são suficientes para analisar a frequência das visitas de forma fidedigna. Contudo, ficou patente que nem todas as visitas domiciliares são registradas num único documento de controle pertencente à unidade. Seria, portanto, necessário corrigir as falhas da unidade de saúde, a fim de concentrar-se nas exigências da portaria ministerial, uma vez que há uma baixa frequência de visitas. Com isso, é possível melhorar o desempenho da estratégia de saúde da família naquela unidade de saúde.

Referências

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. 24 de out de 2011. Disponível em:http:/www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110154-2488.html

Silva ROL. A VISITA DOMICILIAR como ação para promoção da saúde da FAMÍLIA: um estudo crítico sobre as ações do Enfermeiro. Rio de Janeiro. 2009.

Mano MAM. Casa de família - Uma reflexão poética sobre a visita domiciliar e a produção de conhecimento. Rev. APS. 2009; 12(4): 459-467.

Secretaria Municipal de Saúde. Prefeitura Municipal de Florianópolis. Pré-protocolo de atenção domiciliar equipe coordenadora. 2009.

Mendonça KM. Licença, posso entrar? As visitas domiciliares nos programas de Agentes Comunitários de Saúde e Saúde da Família e a integralidade. São Paulo; 2008.

Lage JL, Coelho FLG, Savassi LCM. Sistematização de instrumento de estratificação de risco familiar: a escala de coelho. No prelo. 2006.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2000 [internet]. Rio de Janeiro; 2001. [acesso em 2011 nov 10]. Disponível em: www.ibge.gov.br.

Acervo pessoal da Unidade de Atenção Básica da Saúde da Família do Jardim Guanabara I. Rua Porto Alegre QD. 31 LT. 13 Jardim Guanabara, Goiânia – Goiás.

Mazza MMPR. A visita domiciliária como instrumento de assistência de saúde. Rev. bras. Crescimento desenvolv. Hum. 1994;4(2):60-8.