TY - JOUR AU - Carneiro, Fernando Ferreira AU - Roque, Waltency AU - Búrigo, André Campos AU - Viana, Francisco Cecílio AU - Bertolini, Valéria Andrade AU - Tambellini, Anamaria Testa PY - 2010/11/14 Y2 - 2024/03/19 TI - Rural work and health conditions of families in the landless workers movement - MST and temporary rural workers: the case of Unaí, MG JF - Tempus – Actas de Saúde Coletiva JA - TEMPUS VL - 3 IS - 4 SE - DO - 10.18569/tempus.v3i4.743 UR - https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/743 SP - Pág. 38-52 AB - famílias do MST e dos bóias-frias de Unaí-MG com enfoque nas relações de trabalho, produção, segurança alimentar, organização política, acesso aos serviços e políticas públicas. Foram coletados dados por meio de questionários aplicados a 202 famílias, e realizadas observação estruturada e discussões em grupo. Serão destacados tambémos resultados do processo de apresentação e discussão dos dados analisados para as comunidades pesquisadas. Os trabalhadores bóias-frias apresentaram um alto índice de insegurança alimentar (39,5%) e estavam mais expostos aos agrotóxicos se comparados aos assentados e acampados. A grande maioria das famílias de bóias frias gostaria de mudar de ocupação e entre o que havia de pior no trabalho estava a hora de acordar e o deslocamento. Mais da metade das famílias do assentamento conseguia viver apenas da produção do lote e entre as famílias acampadas 22,1% conseguiam retirar seu sustento do lote. As famílias do MST têm maior dificuldade de acesso ao SUS, porem o fato de ser Sem Terra, estar organizado, melhora as perspectivas de sua saúde em comparação com os bóias-frias. A modernizaçãoconservadora no campo brasileiro têm agravado as condições de vida e trabalho dos bóias-frias, enquanto que a Reforma Agrária tem possibilitado uma melhor condição de vida e de saúde para as famílias, quando comparadas nas áreas estudadas. ER -