TY - JOUR AU - Silva, Maria Cecília dos S. Queiroz da Queiroz AU - Mendes, Ana Magnólia PY - 2012/12/30 Y2 - 2024/03/28 TI - A Prática em clínica psicodinâmica do trabalho como estratégia de promoção da saúde. JF - Tempus – Actas de Saúde Coletiva JA - TEMPUS VL - 6 IS - 2 SE - ARTIGOS ORIGINAIS DO - 10.18569/tempus.v6i2.1123 UR - https://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/1123 SP - Pág. 195-2-7 AB - Este estudo tem por objetivo apresentar uma prática em clínica psicodinâmica dotrabalho como estratégia de promoção da saúde. A prática é desenvolvida com servidores de uma agência reguladora e fundamentase na abordagem teórico-metodológica da psicodinâmica do trabalho. Foram realizadas oito sessões, além da sessão de devolução, uma vez por semana, com duração aproximada de 1 hora e 30 minutos, durante o horário de trabalho, em sala de reunião da instituição. Participaram das sessões onze servidores, sendo dez servidores de cargo de nível superior, incluindo a coordenadora da área, e um servidor ocupante de cargo de nível intermediário. Os onze participantes se revezaram ao longo das sessões, estando presente em cada uma delas uma média de sete pessoas. As sessões 1 Psicóloga do Serviço Público Federal, Pós-Graduação em Saúde Pública e Psicodinâmica do Trabalho. 2 Professora Doutora do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de Brasília foram gravadas e transcritas e submetidas à Análise Clínica do trabalho – ACT. Quatro temas foram tratados: organização do trabalho, sentimentos do trabalhador em relação ao trabalho (vivências de prazer e sofrimento),formas de enfrentamento da organização do trabalho (estratégias) e danos físicos e psicossociais decorrentes do trabalho. Com base nas análises, identifica-se neste grupo vivencias de sofrimento patogênico e uso de estratégias defensivas. Sintomas estão presentes evidenciando um processo de adoecimento e a necessidade urgente de mudanças na organização do trabalho, visando construir espaços públicos de discussão, cooperação e reconhecimento. Por fim, acredita-se que a experiência clínica para este grupo possibilitou acessar a mobilização subjetiva e oferecer, a equipe de gestão de pessoas, indicadores para ações de promoção da saúde. ER -